Felipe Vieira

Tempo, o senhor da vida, O que não pode ser comprado com moeda alguma, O que nunca retorna, jamais se esquece, O que avança sem pedir licença. Tempo, o mestre da mudança, Que faz das alegrias tristezas, Das tristezas, alegrias, E transforma sonhos em realidade. Tempo, o cronômetro da existência, Que nos ensina a valorizar cada momento, Aprender com os erros do passado, E sonhar com o futuro que nos aguarda. Tempo, o presente mais precioso, Que devemos aproveitar ao máximo,  Amá-lo, respeitá-lo e agradecê-lo,  Pois ele é o tesouro mais valioso que temos. Assim, o tempo passa e a vida segue,  Mas a sabedoria que ele nos traz,  Fica guardada em nossos corações,  Para sempre nos lembrar do seu significado.

Por mais que eu tente, A voz aparente, Quebra o silêncio e esmaga o coração. Pois o melhor fiz para mim,  com uma condição de retorno Pois teria um fim. Faço minha arte e minha poesia. Que vem da minha alma, Que sempre está vazia. Procurando preencher, Nas lacunas dos pensamentos, O conhecimento, Deixado para trás.

Espero a chegada do fim, Pois eu cansei dessa porra. Quando sinto sua presença, Algo me diz pra fazer o certo.  Porém como tudo é incerto,  Apenas sigo. Releio pra ver onde estão os erros. Cada passo que dei,  No que me transformei? Perdi minha essência… As palavras de onde vem? Loucura seria não crer,  Pois estou todo tempo a ver. Já não ligo mais pra regras,  Passei mais uma fase,  Do medo à Liberdade. Liberdade pra sorrir, Chorar e questionar. ? … ?

País de merda que discute a diferença de A e O Mas não respeita aquele Senhor. Que trabalhou a vida inteira e agora, com as pernas cansadas, aguarda em pé na fila de espera. País que fala do racismo que um dia vivemos, mas esquece que já aprendemos, que somos todos iguais. Filhes de putes e egoístes.